Esta é a orientação dada por Jesus aos discípulos quanto a questão do divórcio, o que vai além disso é dureza do coração.
Na mesma conversa ele me fez a pergunta: O que é o Amor? É um sentimento?
Estava prestes a responder que o amor é um sentimento, quando lembrei que o amor é um dom concedido por Deus, que é o maior de todas as virtudes (1 Cor 13:13). Como o amor é uma virtude (dom), devemos pratica-lo constantemente, quanto mais exercitarmos o amor, maior será a nossa capacidade de amar.
O amor pode acabar? Creio que não, mas ele pode esfriar e adormecer dentro de nós, pois a pratica leva a perfeição e falta dela leva a imperfeição. O amor precisa ser cuidado, cultivado, precisa ser recíproco para crescer em nós.
Já tive a oportunidade de ver a restauração de casamentos que após uma crise foi transformado após o marido e a esposa gastarem tempo cuidando um do outro, cultivando o amor, mas também já vi casamentos desfeitos porque o amor esfriou, não houve cuidado de ambas as partes em manter as chamas acesas, quando isso acontece o sentimento de infelicidade é grande, e a alternativa que esses vêem é somente o divórcio.
Há casamentos que são totalmente restaurados mesmo na incidência da infidelidade, o que para mim é uma prova de amor ainda maior, pois como diz a bíblia o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Cor 13:7). Quem perdoa o infiel e se propõe a permanecer casado, pratica o maior de todos os amores, o amor ágape, ele se torna semelhante a Deus (Jo 3:16), não julga, apenas ama incondicionalmente, sem interesse próprio, ama sacrificando-se pela família, este é o amor sublime e especial que devemos desejar.
Mas o que fazer quando pessoas que amamos em Cristo desejam se separar pela "falta de amor"?
Adiantará acusarmos estas pessoas de pecadoras? Que estão em pecado se separando? Podemos julgá-los por tomarem tal decisão? Quando fazemos isto não nos tornamos hipócritas tentando tirar o cisco do olho de outra pessoa, enquanto temos uma trave em nossos olhos? E mesmo se não tivéssemos trave nenhuma nos olhos, também não teríamos direito de acusá-los, por que não somos juízes.
Há somente uma coisa a fazer, agirmos como "filhos da graça" e orarmos para que a vontade de Deus seja feita e não a nossa. Se Ele é perdoador, quem somos para não perdoar?
Graça e paz.
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